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quarta-feira, 15 de abril de 2020

7º ANO - AS GRIPES DURANTE OS SÉCULOS XX E XXI

AS GRIPES DURANTE OS SÉCULOS XX E XXI

Em 1918, foi a gripe espanhola. Em 1957, a gripe asiática e, dez anos depois, a de Hong Kong. Nos anos 2000, a gripe aviária trouxe preocupações intensas e levou à preparação global para uma possível pandemia. No entanto, ao contrário do que as expectativas poderiam apontar, o vírus permaneceu restrito a regiões da Ásia. Foi em 2009 que a gripe inicialmente conhecida como ‘suína’ preocupou aos cientistas, pela entrada de uma nova variação do vírus H1N1 na população humana – fruto da combinação de tipos diferentes de vírus que circulam entre porcos, aves e humanos.
                Os primeiros casos do novo coronavírus foram relatados na China em 31 de dezembro de 2019 e, em 7 de janeiro, o vírus já havia sido identificado. A doença causada pelo coronavírus em nossos dias foi nomeado de COVID-19.
                Nos dias mais frios, a aglomeração de pessoas e a circulação em ambientes fechados favorece a transmissão da doença. Mas, nem todo espirro é sinal de gripe.

GRIPE ESPANHOLA 
                gripe espanhola foi o nome que recebeu uma pandemia de vírus influenza que se espalhou pelo mundo entre 1918 e 1919. Os historiadores e especialistas da área da saúde até hoje não sabem o local exato onde esse novo tipo de gripe surgiu. O surto aproveitou-se da Primeira Guerra Mundial e espalhou-se rapidamente pelo mundo, causando a morte de cerca de 50 milhões de pessoas, embora algumas estatísticas falem em até 100 milhões de mortos.
                A doença chegou ao Brasil por volta de setembro de 1918 e espalhou-se por grandes centros, sobretudo por Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. A cidade de São Paulo, por exemplo, pode ter contado com até 350 mil pessoas infectadas. Personalidades importantes da época foram atingidas, como Rodrigues Alves, eleito presidente da República em 1918, mas que não assumiu porque faleceu.
SAIBA MAIS:
                No Brasil, uma epidemia que iniciou-se nos Estados Unidos, durante a primeira guerra chamada de gripe espanhola, chegou em setembro de 1918: o navio inglês "Demerara", vindo de Lisboa, desembarca doentes em Recife, Salvador e Rio de Janeiro (então capital federal). No mesmo mês, marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste e em São Paulo.
                As autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas de Portugal sobre os sofrimentos provocados pela pandemia de gripe na Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada do mal ao país. Mas, essa aposta se revelou rapidamente um engano.
              Tinha-se medo de sair à rua. Em São Paulo, especialmente, quem tinha condições deixou a cidade, refugiando-se no interior, onde a gripe não tinha aparecido.
                  Diante do desconhecimento de medidas terapêuticas para evitar o contágio ou curar os doentes, as autoridades aconselhavam apenas que se evitasse as aglomerações.
                   Nos jornais multiplicavam-se receitas: cartas enviadas por leitores recomendavam pitadas de tabaco e queima de alfazema ou incenso para evitar o contágio e desinfetar o ar. Com o avanço da pandemia, sal de quinino, remédio usado no tratamento da malária e muito popular na época, passou a ser distribuído à população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe.
Para Saber mais sobre a GRIPE H1N1 acesse:

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gripe-h1n1


ATIVIDADES:

1) A gripe A, conhecida também como H1N1, é uma doença que apresenta sintomas muito semelhantes aos da gripe comum. Observe as características a seguir e marque a única que, normalmente, não está associada a esse tipo de gripe.
a) Dores de cabeça.
b) Dores musculares.
c) Manchas vermelhas pelo corpo.
d) Tosse.
e) Febre acima de 38º.

2) A gripe H1N1 é perigosa e pode levar pessoas à morte, principalmente por desencadear problemas respiratórios graves. Além da vacinação, existem outras formas de evitar a doença. Observe as alternativas a seguir e marque a única que não indica uma forma de prevenção.
a) Evitar aglomerações quando houver surtos da doença.
b) Deixar o ambiente fechado para evitar a entrada do vírus.
c) Lavar sempre as mãos.
d) Fazer a higienização das mãos com álcool.
e) Não compartilhar objetos pessoais