O imperialismo do século XIX, permeado pelo ideal da supremacia econômica e
cultural, formulou o mito da superioridade racial, incluindo concepções
pseudo-científicas que enalteciam os brancos e a exploração imperialista.
Por esse motivo destacou-se a doutrina racista do filósofo inglês H. Spencer,
conhecida como “Darwinismo Social".
Segundo Spencer, a Teoria da Evolução de Darwin, podia ser perfeitamente aplicada à
evolução da sociedade:assim como existia uma seleção natural entre as espécies, com o
predomínio dos animais e plantas mais capazes, ela existia também na sociedade:
A luta pela sobrevivência entre os animais correspondia à concorrência capitalista;a seleção
natural não era mais nada além da livre troca dos produtos entre os homens;a sobrevivência do
mais capaz, do mais forte era demonstrada pela forma criativa dos gigantes da indústria, que
engoliam os competidores mais fracos, em seu caminho para o enriquecimento.