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domingo, 10 de março de 2024

6º anos - Transformando Datas em séculos

 



Medidas de tempo

              Você e seus colegas provavelmente nasceram todos no século XXI; já eu a professora de história e seus pais nascemos no século XX. Os portugueses chegaram ao Brasil na última década do século XV, mas os indígenas habitavam o território a vários milênios antes disso. Década, século e milênio são outras unidades de tempo criadas pelo ser humano para medir o tempo, com duração mais longa que o ano, dia e a hora. A década corresponde a um conjunto de dez ano; o século, a um conjunto de cem anos; e o milênio um conjunto de mil anos. Das três medidas de tempo a mais usada pelos historiadores é o século. Por isso é muito comum organizar o calendário cristão em séculos. O primeiro século da Era Cristã estende-se da data estimada para o nascimento de Cristo (ano 1) até o ano 100. Veja a seguir exemplos de operações mais simples para saber a que século pertence cada ano. A primeira coisa que precisamos saber é que para indicar os séculos os historiadores geralmente utilizam os algarismos romanos (X, II, V etc.), e não os algarismos arábicos (1, 10, 357 etc.). Dessa forma, o século 12 d.C. é representado como século XII d.C.

                     Se a data que estiver sendo examinada terminar com dois zeros, o século então corresponde ao (s) primeiro (s) algarismo (s) que estiver à esquerda desse número.

 Exemplos:

·       Ano 300 a.C.: O ano 300 a.C. está inserido no século III a.C., já que cortando os dois zeros, 300, resta o número 3.

·       Ano 1700 d.C.: O ano 1700 d.C. está inserido no século XVII d.C., já que cortando os dois zeros, 1700, resta o número 17.

·       Ano 2000 d.C.: O ano 2000 d.C. está inserido no século XX d.C., já que cortando os dois zeros, 2000, resta o número 20. Mas quando o número não termina em dois zeros é só eliminar a unidade e a dezena que o compõe, somando o (s) algarismo (s) restante (s) ao número 1.

Exemplos:

·       Ano 1450 a.C.: O ano 1450 a.C. está inserido no século XV a.C., já que eliminando a unidade e a dezena, 1450, e somando o resto com 1, teremos 14+1=15.

·       Ano 736 d.C.: O ano 736 d.C. está inserido no século VIII d.C., já que eliminando a unidade e a dezena, 736, e somando o resto com 1, teremos 7+1=8.

·       Ano 1895 d.C.: O ano 1895 d.C. está inserido no século XIX d.C., já que eliminando a unidade e a dezena, 1895, e somando o resto com 1, teremos 18+1=19.

·        Ano 2001 d.C.: O ano 2001 d.C. está inserido no século XXI d.C., já que eliminando a unidade e a dezena, 2001, e somando o resto com 1, teremos 20+1=21.

              Isso ocorre porque não contamos o ano zero em nosso calendário, iniciando a datação a partir do ano 1. Dessa forma, o século I d.C. só se completou no ano 100 d.C., e não no ano 99 d.C. O século XX d.C. se encerrou em 31 de dezembro de 2000 d.C., e não em 31 de dezembro de 1999 d.C.  

               Para finalizar, as siglas a.C. e d.C. significam, respectivamente, antes de Cristo e depois de Cristo, pois o calendário que utilizamos, o calendário cristão, tem como divisão o ano de nascimento de Jesus Cristo.

 

HISTÓRIA – PROFESSORA TATI                                                 ALGARISMOS ROMANOS

1-I

10-X

100-C

2-II

20-XX

200-CC

3-III

30-XXX

300-CCC

4-IV

40-XL

400-CD

5-V

50-L

500-D

6-VI

60-LX

600-DC

7-VII

70-LXX

700-DCC

8-VIII

80-LXXX

800-DCCC

9-IX

90-XC

900-CM

 

1000-M

 

2000-MM

 

3000-MMM

Século: é o conjunto de 100 anos. Para ficar claro quando estamos escrevendo anos ou séculos, escrevemos os séculos em algarismos romanos e os anos, em algarismos indo-arábicos. Por exemplo, Colombo chegou à América no século XV, no ano de 1492. Os séculos antes e depois de Cristo são contados da mesma forma que os anos: os séculos a.C., em ordem decrescente; os séculos d.C., em ordem crescente.Para indicar a que século pertence um determinado ano, fazemos assim:

a)Nas datas que terminam em 00, basta tirar esses zeros; os números que restam representam o século.

Por exemplo: 1500 ----15=século XV

 b) Nas datas que terminam com outros  algarismos, cortamos os dois últimos algarismos do numero. Em seguida, somamos mais um ao número que sobrou.

 Por exemplo: 1899  ------18+1=19 -----19=século XIX





ATIVIDADES


1) A QUAL SÉCULO PERTENCE AS SEGUINTES DATAS?

A) 1999:

G) 1400:

M) 1000:

S) 2022:

B) 1997:

H) 1411:

N) 716:

T) 01:

C) 1532:

I) 900

O) 330 A.C.:

U) 47:

D) 476:

J) 15:

P) 2000:

V) 1789:

E) 1888:

K) 1996:

Q) 1500:

W)1977:

F) 1900:

L) 1800:

R) 23 A.C.:

X) 1939:


quarta-feira, 15 de abril de 2020

7º ANO - AS GRIPES DURANTE OS SÉCULOS XX E XXI

AS GRIPES DURANTE OS SÉCULOS XX E XXI

Em 1918, foi a gripe espanhola. Em 1957, a gripe asiática e, dez anos depois, a de Hong Kong. Nos anos 2000, a gripe aviária trouxe preocupações intensas e levou à preparação global para uma possível pandemia. No entanto, ao contrário do que as expectativas poderiam apontar, o vírus permaneceu restrito a regiões da Ásia. Foi em 2009 que a gripe inicialmente conhecida como ‘suína’ preocupou aos cientistas, pela entrada de uma nova variação do vírus H1N1 na população humana – fruto da combinação de tipos diferentes de vírus que circulam entre porcos, aves e humanos.
                Os primeiros casos do novo coronavírus foram relatados na China em 31 de dezembro de 2019 e, em 7 de janeiro, o vírus já havia sido identificado. A doença causada pelo coronavírus em nossos dias foi nomeado de COVID-19.
                Nos dias mais frios, a aglomeração de pessoas e a circulação em ambientes fechados favorece a transmissão da doença. Mas, nem todo espirro é sinal de gripe.

GRIPE ESPANHOLA 
                gripe espanhola foi o nome que recebeu uma pandemia de vírus influenza que se espalhou pelo mundo entre 1918 e 1919. Os historiadores e especialistas da área da saúde até hoje não sabem o local exato onde esse novo tipo de gripe surgiu. O surto aproveitou-se da Primeira Guerra Mundial e espalhou-se rapidamente pelo mundo, causando a morte de cerca de 50 milhões de pessoas, embora algumas estatísticas falem em até 100 milhões de mortos.
                A doença chegou ao Brasil por volta de setembro de 1918 e espalhou-se por grandes centros, sobretudo por Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. A cidade de São Paulo, por exemplo, pode ter contado com até 350 mil pessoas infectadas. Personalidades importantes da época foram atingidas, como Rodrigues Alves, eleito presidente da República em 1918, mas que não assumiu porque faleceu.
SAIBA MAIS:
                No Brasil, uma epidemia que iniciou-se nos Estados Unidos, durante a primeira guerra chamada de gripe espanhola, chegou em setembro de 1918: o navio inglês "Demerara", vindo de Lisboa, desembarca doentes em Recife, Salvador e Rio de Janeiro (então capital federal). No mesmo mês, marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste e em São Paulo.
                As autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas de Portugal sobre os sofrimentos provocados pela pandemia de gripe na Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada do mal ao país. Mas, essa aposta se revelou rapidamente um engano.
              Tinha-se medo de sair à rua. Em São Paulo, especialmente, quem tinha condições deixou a cidade, refugiando-se no interior, onde a gripe não tinha aparecido.
                  Diante do desconhecimento de medidas terapêuticas para evitar o contágio ou curar os doentes, as autoridades aconselhavam apenas que se evitasse as aglomerações.
                   Nos jornais multiplicavam-se receitas: cartas enviadas por leitores recomendavam pitadas de tabaco e queima de alfazema ou incenso para evitar o contágio e desinfetar o ar. Com o avanço da pandemia, sal de quinino, remédio usado no tratamento da malária e muito popular na época, passou a ser distribuído à população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe.
Para Saber mais sobre a GRIPE H1N1 acesse:

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gripe-h1n1


ATIVIDADES:

1) A gripe A, conhecida também como H1N1, é uma doença que apresenta sintomas muito semelhantes aos da gripe comum. Observe as características a seguir e marque a única que, normalmente, não está associada a esse tipo de gripe.
a) Dores de cabeça.
b) Dores musculares.
c) Manchas vermelhas pelo corpo.
d) Tosse.
e) Febre acima de 38º.

2) A gripe H1N1 é perigosa e pode levar pessoas à morte, principalmente por desencadear problemas respiratórios graves. Além da vacinação, existem outras formas de evitar a doença. Observe as alternativas a seguir e marque a única que não indica uma forma de prevenção.
a) Evitar aglomerações quando houver surtos da doença.
b) Deixar o ambiente fechado para evitar a entrada do vírus.
c) Lavar sempre as mãos.
d) Fazer a higienização das mãos com álcool.
e) Não compartilhar objetos pessoais

quarta-feira, 8 de abril de 2020

8º ano - A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A TRANSMISSÃO DE DOENÇAS

  
                Foi na Inglaterra que o desenvolvimento industrial deu-se de forma mais acelerada e o trabalho, sob o sistema de produção capitalista, torna-se elemento essencial para gerar riqueza. As lamentáveis condições de trabalho e sobrevivência dos primeiros trabalhadores industriais, inclusive mulheres e crianças, passaram a constituir uma ameaça à produção e geraram expressões de resistência por parte dos trabalhadores.
            Nas fábricas, a aglomeração humana em espaços inadequados, propiciavam a ocorrência e disseminação de doenças infectocontagiosas que, associadas às imposições do ritmo da produção determinado pelas máquinas, configuravam altas taxas de mortalidade por doenças e acidentes de trabalho. (...)
            Ensaiam-se as primeiras propostas controvertidas de intervir nas empresas para minimizar os efeitos danosos do trabalho sobre as vidas humanas que expressaram-se numa sucessão de normatizações e legislações. A criação da Lei das Fábricas, em 1833, foi seu ponto mais relevante e constitui a origem dos serviços de Medicina do Trabalho (Gomez & Thedim, 1997; Mendes e Dias, 1991).
PENTEADO, Eliane Villas Bôas de Freitas. Tuberculose no ambiente hospitalar: uma questão da
saúde do trabalhador. [Mestrado] Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública; 1999.
124p. Acessado em: https://portalteses.icict.fiocruz.br/transf.php?script=thes_chap&id=00006902&lng=pt&nrm=iso



Sobre RESUMO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA, acesse o link:

 A Revolução Industrial trouxe riqueza para os burgueses; porém, os trabalhadores viviam na miséria. Muitas mulheres e crianças faziam o trabalho pesado e ganhavam muito pouco, a jornada de trabalho variava de 14 a 16 horas diárias para as mulheres, e de 10 a 12 horas por dia para as crianças. s fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos.
Fonte: https://annanerd.com.br/revolucao-industrial/  acessado em 08/04/2020
Higiene, miasmas e bactérias

            Os problemas urbanos pelos quais passavam as grandes cidades europeias do século XIX tinham conseqüências para toda população. A feiúra e insalubridade das cidades começaram a incomodar até os mais ricos, atingindo os bairros luxuosos.                  
Milhares de pessoas foram vítimas de doenças, como: a varíola, a febre tifoide, a tuberculose ou diarreia e gripe. Muitas epidemias eram transmitidas pelos ratos, que propagavam a peste bubônica; pelos percevejos, que infectavam a cama; pelos piolhos, que transmitiam a tifo; e pelas moscas, que espalhavam várias enfermidades. Os lugares escuros e úmidos se tornavam habitat certo para as bactérias, e o acúmulo de pessoas num mesmo cômodo aumentava as possibilidades de transmissão de doenças através do contato e da respiração.
            A falta de água para higiene pessoal e da casa era comum. Algumas regiões de Londres só recebiam água em poucos dias por semana. A falta de condições sanitárias permitiu o alastramento do cólera pela Europa em 1830. Na França estima-se que as vítimas chegaram a 500 mil pessoas, nos outros países as mortes também chegaram as mesmas proporções eliminando em poucas semanas ou meses a vida de milhares de homens e mulheres, principalmente de crianças.
            O ano de 1840 foi marcado por uma série de sindicâncias sobre as condições de vida nas cidades maiores. Foram realizadas campanhas de higiene pelos bairros pobres, desinfetando as casas com vinagre. O cólera impressionava pela sua novidade. Para muitos médicos e higienistas as doenças eram causadas por miasmas, ou seja, pelo ar contaminado, que era considerado um fluído inerte no qual a ausência de renovação favorecia a ação dos germes. A teoria dos miasmas era herdeira das elaboradas no fim do século XVIII, as quais consideravam a água parada o lugar de formação das emanações. Estas putrefações eram consideradas nocivas à saúde. Elas eram associadas, no imaginário da época, aos lugares fechados onde se juntavam os pobres.  A higiene passou a ser um assunto de grande interesse dos administradores urbanos não só contra doenças nos momentos de epidemias, mas também no intuito de estabelecer novos hábitos e práticas nos lares, hospitais, fábricas, etc. O culto ao asseio exaltava o banho, o cuidado com as roupas, lavar as mãos. Desta forma, a água também se tornou uma preocupação. Medidas simples foram priorizadas, como deixar o local ventilado com luz do sol e limpo


1) Como eram as relações de trabalho e o que propiciava a ocorrência e a disseminação de doenças infectocontagiosas no período da Revolução Industrial, na Inglaterra?
2) Pesquise sobre a forma de contágio e sobre os sintomas de uma das doenças comuns do período da Revolução Industrial na Inglaterra. Podem ser pesquisadas doenças como a tuberculose, varíola, tifo ou cólera.
Para responder a questão 02, pode-se retirar informações deste videoaula


03) E hoje, como o coronavírus (COVID-19) está sendo transmitido? Elabore um texto de conscientização sobre o assunto e escolha uma imagem (ou desenhe) para ilustrar sua explicação. 
Para responder a questão 03, pode-se pesquisar neste link https://www2.tatui.sp.gov.br/coronavirus/

 VAMOS ASSISTIR UM FILME?


Tempos Modernos

O filme Tempos Modernos focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 1930, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. Focaliza, também, a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. 

É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas ideias "subversivas". Nesse trecho, o operário Carlitos se envolve em inúmeras confusões relacionadas ao seu trabalho. O diretor satiriza o controle do corpo, a exploração da mão-de-obra operária.

Produção: Tempos Modernos, Comédia, 1936, 87 min. Direção: Charles Chaplin.